quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A História das telas Touchscreen.

Há alguns anos não era nada comum ver alguém usando um dispositivo com tela sensível ao toque, especialmente um celular. Se você nasceu até os 1990, é bem provável que o primeiro aparelho equipado com tal tecnologia que viu foi em alguma obra de ficção científica do cinema.

Atualmente, smartphones, tablets, GPS e até mesmo monitores que fazem parte do nosso dia a dia trazem telas do gênero. Seja dentro de casa ou na rua, em totens digitais ou caixas eletrônicos espalhados pela cidade, não é tão incomum ver alguém utilizando os dedos (ou uma caneta especial) para manipular o conteúdo exibido no display.

Apesar de ter caído nas graças fabricantes e utilizadores há pouco tempo, a história das telas sensíveis começou há cerca de 50 anos, na Inglaterra, com o inventor E. A. Johnson. De lá pra cá, o conceito evoluiu bastante por meio de contribuições de vários cientistas ao redor do mundo.

A primeira TouchScreen

Era o ano de 1965 quando o inventor britânico E. A. Johnson descreveu seu trabalho em torno de uma tela sensível ao toque capacitiva em um pequeno artigo — dois anos depois, ele descrevia o seu conceito em um texto mais completo. Em 1968, um novo artigo do mesmo cientista é publicado, desta vez tratando das possibilidades da tecnologia.

O fato é que os historiadores consideram a tela desenvolvida por Johnson no Royal Radar Establishment, em Malvern, Reino Unido, como o primeiro touchscreen da história. O equipamento foi desenvolvido para uso em radares de controle de tráfego aéreo, perdurando até a década de 1990.


O equipamento, apesar de capacitivo, era bem simples. Ele era capaz de suportar apenas um toque por vez (ou seja, não tinha suporte multitouch) e também era binário, identificando apenas duas posições: toque ou ausência de toque, independente da pressão aplicada ao display.

Um acidente dá a luz as telas Resistivas


Por incrível que pareça, as telas capacitivas, aquelas que podem ser manipuladas com precisão usando apenas a ponta dos dedos para isso, foram criadas antes das resistivas, as que demandam o uso de canetas especiais. Estas surgiram apenas no início dos anos 1970, quando o inventor estadunidense G. Samuel elaborou um método de facilitar os estudos de sua equipe de física nuclear.

Para acelerar um trabalho tedioso, o doutor Samuel — junto de outros dois membros de sua equipe — usou um papel eletronicamente condutivo para ler coordenadas X e Y. Esse protótipo criou meio que sem querer a primeira tela de computador sensível ao toque que se tem conhecimento.

Projeto PLATO

O próximo passo da escala evolutiva ocorreu também no início dos anos 70 e foi chamado de projeto PLATO. A tela utilizada no terminal PLATO IV foi uma das várias surgidas na época e uma das mais bem-sucedidas, apesar de ainda não ser sensível à pressão.



Ela não era nem resistiva, nem capacitiva, mas funcionava a partir de um sistema de infravermelho sobre uma tela de plasma (tecnologia utilizada atualmente nos televisores de plasma). O dispositivo foi criado por Donalt Bitzer na Universidade de Illinois, Estados Unidos, e servia para que os estudantes respondessem questões apenas tocando na tela.

50 anos depois...

Quase cinco décadas depois do trabalho apresentado por E. A. Johson no Reino Unido, as telas sensíveis ao toque servem a seus usuários das mais variadas maneiras. Para fins de entretenimento ou profissionais, é fato que estes dispositivos vão fazer cada vez mais parte de nossa vida. Como isso vai acontecer, porém, já é outra história.









Sistema Cartesiano Ortogonal, o Ponto

Se duas retas se cruzam e formam um ângulo de 90º elas são perpendiculares. A perpendicularidade dessas duas retas forma um sistema cartesiano ortogonal. 

As duas retas são chamadas de eixos: 
Eixo das abscissas: reta x. 
Eixo das coordenadas: reta y. 

Onde as retas x e y se encontram é formado um ponto, que é chamado de ponto de origem. 



O sistema cartesiano ortogonal é dividido em quatro partes e cada uma é um quadrante. 


Um ponto no sistema cartesiano ortogonal é formado por dois pontos, um do eixo das abscissas e outro do eixo das ordenadas. 


O ponto no sistema cartesiano ortogonal é chamado de par ordenado. 


O ponto X possui um número x que é a abscissa do ponto P. 
O ponto Y possui um número y que é a ordenada do ponto P. 
(x, y) é chamado de par ordenado do ponto P. 

Portanto, para determinarmos um ponto P no sistema cartesiano ortogonal é preciso que as abscissas e as ordenadas sejam dadas. 

Veja o sistema cartesiano ortogonal abaixo e os pontos que estão indicados. 


O ponto A (1, 1) encontra-se no 1° quadrante. 
O ponto B (3, 0) encontra-se no eixo das abscissas x. 
O ponto C (5, -4) encontra-se no 4º quadrante. 
O ponto D (-3, -3) encontra-se no 3º quadrante. 
O ponto E (0, 4) encontra-se no eixo das ordenadas 
O ponto F (4, 3) encontra-se no 1º quadrante. 
O ponto G (-2, 3) encontra-se no 2° quadrante.





Pierre de Fermat

Pierre de Fermat nasceu no dia 17 de agosto de 1601 em Beaumont-de-Lomages, França, e morreu no dia 12 de janeiro de 1665 em Castres, França. Foi advogado e oficial do governo em Toulouse pela maior parte de sua vida. A matemática era o seu passatempo. 

Em 1636 Fermat propôs um sistema de geometria analítica semelhante aquele que Descartes proporia um ano depois. O trabalho de Fermat estava baseado em uma reconstrução do trabalho de Apollonius, usando a álgebra de Viète. Um trabalho semelhante conduziu Fermat para descobrir métodos similares para diferenciação e integração por máximos e mínimos.

Fermat é a mais lembrado pelo seu trabalho em teoria de número, em particular para o Último Teorema de Fermat. Este teorema diz que xn + yn = zn não tem nenhuma solução de inteiro (não zero) para x, y e z quando n> 2. 

Fermat escreveu, na margem da tradução de Bachet de Diofante: ''Eu descobri uma prova verdadeiramente notável, que esta margem é muito pequena conter.''

É acreditado agora que a "prova" de Fermat estava errada embora é impossível estar completamente certo disso. Foi demonstrada a verdade da afirmação de Fermat em 1993 de junho pelo matemático britânico Andrew Wiles, mas Wiles retirou a reivindicação de ter uma prova, quando problemas surgiram mais tarde em 1993. Em novembro 1994 Wiles reivindicou novamente ter uma prova correta. Fracassado, tentou provar o teorema sobre um período de 300, conduziu à descoberta da teoria comutativa do anel e uma riqueza de outras descobertas matemáticas. Em uma correspondência com Pascal ele fundou a teoria matemática da probabilidade. 

Mersenne, um amigo de Fermat que também estava interessado em teoria do número, pertenceu à ordem religiosa do Minims, e a sua cela em Paris era um lugar de encontro freqüente para Fermat, Pascal, Gassendi, e outros.

Fermat não publicou quase nada durante a sua vida, anunciando as suas descobertas em cartas aos amigos. Às vezes ele anotou resultados nas margens dos seus livros. O trabalho dele foi largamente esquecido até que foi redescoberto no meio do século 19.


Fonte: http://www.somatematica.com.br/biograf/fermat.php